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Home School: Veja experiências de pessoas que têm aplicado o método de Ensino Domiciliar nessa quarentena!

Home School: Veja experiências de pessoas que têm aplicado o método de Ensino Domiciliar nessa quarentena!

O impacto está sendo grande e todos nós estamos sentindo isso na pele.

O ano mal começou e muitos alunos já estão praticamente de férias, e outros, com Home School, que significa Educação Domiciliar.

Em muitos países, para fazer Home School ou Homeschooling, a criança não precisa ser necessariamente matriculada em uma escola. Mas, aqui no Brasil, esse método de ensino não é muito comum.

Mesmo assim, esse nome foi adotado para se referir ao ensino dado em casa, enquanto passa essa quarentena, que não vemos a hora de acabar.

Então, essa foi a melhor maneira de driblar esse caos que estamos vivendo. Todos estão se resguardando na medida do possível, com Home Office para os adultos e Home School para as crianças.

Estudar em casa foi a única saída para não perder o cronograma de aula. E, pais e familiares, estão tentando se adaptar e usando habilidades que nem mesmo eles imaginavam que tinham.

É um momento de isolamento social, aonde casas se transformaram em pequenas salas de aula e pais exercendo seus dotes de professores. E, quem vai dizer se isso é positivo ou não, são eles mesmos.

A FuturaIM entrevistou pessoas que vão contar um pouquinho dessa experiência. Então, vamos lá!

 

Para Letícia Munhoz, mãe da Alice de 7 anos, o desafio de fazer Homeschooling, é manter o foco de sua filha sem nenhuma distração.

“Bate aqueles questionamentos de vez em quando:  – Será que estou aplicando o conteúdo de forma correta? Será que estou conseguindo acompanhar minha filha da maneira que o professor acompanharia? Mas, tenho sorte que a Alice gosta de fazer as atividades, isso ajuda muito”.

Letícia conta que ter liberdade de horário é uma grande vantagem para se aprofundar em pesquisas e ainda compartilhar opiniões. No entanto, lamenta a falta da presença do pedagogo e a socialização de sua filha com os colegas de classe.

Mas, assim como o adulto, a criança merece aquele momento descontraído, até para manter o bom humor, mesmo ficando bem quietinha em casa. Por isso, Letícia passou atividades de pintura, artesanato, leitura, dança e muitas brincadeiras.

Ela vê um lado positivo de viver essa fase, pois é uma chance de se aproximar mais de sua filha, já que, muitas vezes com a correria do dia a dia, isso acaba se tornando um pouco mais difícil.

 

Renata Mendes, mãe da Amanda de 11 anos e do Vitor de 5 anos, diz o quanto é necessário ter todo um jogo de cintura para aplicar didáticas diferentes para os dois filhos, por conta da diferença de idade entre eles.

Ao perguntar qual tem sido o seu maior aprendizado, a mesma se emociona: “ Eu percebi que as crianças também fazem seus planos e estão tão frustradas como nós; elas também estão se reinventando dia após dia. ”

A mãe conta que sempre teve um olhar especial voltado aos professores… um olhar de gratidão, pois acredita que, lecionar é genuíno e insubstituível, por mais que tente exercer esse papel temporariamente, não se compara ao trabalho de um professor.

 

A Oda Melo é mãe da Laura de 2 anos e da Melissa de 4 anos.

As pequenas irmãs estão matriculadas na creche, mas nessa quarentena, estão fazendo suas atividades em casa.

Oda acredita que o exemplo dos pais diz muito sobre as atitudes dos filhos. Isso influencia diretamente no aprendizado. O fato de observar de perto o comportamento das filhas em suas atividades, juntamente com o seu esposo, acaba permitindo contemplar um pouco mais a evolução diária de cada uma delas.

Mesmo conciliando o seu tempo com tarefas de casa e trabalhando fora, Oda mostra o quanto tem sido interativa com a Laura e a Melissa: “ Elas fazem pinturas com lápis de cor, atividades de colagem e texturas, cineminha, festa das bonecas e muitas outras brincadeiras. ”

 

Eline Maranhão, tia do Davi de 6 anos, fala que essa Educação Doméstica está gerando uma aproximação entre pais e professores, já que se comunicam por aplicativo, sempre que necessário.

A tia de Davi, recém-formada em Letras, diz o quanto é importante entender se, de fato, a criança está absorvendo todo conteúdo aplicado, e ainda fala o quanto é necessário deixar o ambiente em silêncio e totalmente harmonioso.

É algo prazeroso para Eline exercer suas habilidades como nova professora no seu próprio convívio familiar. “Aplico atividades interativas e exercícios de concentração e coordenação motora. Passo desenhos e ilustrações coloridas para envolver o meu sobrinho, “ explica.

E, ao refletir sobre o papel do professor, ela expressa sua paixão pela profissão. “ A minha admiração aumenta a cada dia. Ainda que seja visível o caos na sociedade e a falta de valorização, sei que o professor continua cumprindo bem o seu papel em levar o aprendizado às crianças com todos os recursos possíveis ”, conclui.

E aí, gostou das entrevistas? Conte para nós como tem sido sua experiência na quarentena, compartilhe essa matéria com seus amigos e até a próxima!


Ana Costa autor (a)

Ana Costa

Autor (a)